Conheça o Tômbwa

História e Origem

O município foi criado em 1854 com o nome de Porto Alexandre, designação que manteve até 1975. Porém, o Tômbwa foi antes denominado Porto Alexandre, em memória ao explorador Inglês Jame Eduard Alexander, que em 1835 fez uma visita à esta região. Cabe destacar que antes de ser chamado Porto Alexandre, o município tinha a denominação de Angra das Aldeias, no período em que Diogo Cão colocou o padrão no Cabo Negro, tendo permanecido aí durante cinco dias. Dados históricos apontam que o primeiro grupo de colonos portugueses a chegar à povoação veio da região do Algarve, (Portugal). A cidade passou a ter a denominação de Tômbwa à partir de 1981 e este nome é derivado da língua nativa local (Curoca), expressão usada para designar a planta Welwitschia Mirabilis.

Economia e Sociedade

A economia do município do Tômbwa tem como base a agricultura, a pesca e a indústria na transformação de pescado, havendo uma estrita subdivisão das actividades, com os homens dedicando-se a pesca e as as mulheres responsáveis pela limpeza e preparo para salga. Reconhecida como a capital angolana do peixe, Tômbwa possui uma das maiores frotas pesqueiras do país e um mercado de peixe vibrante, onde se pode encontrar as mais frescas iguarias do mar. Além disso, os serviços relacionados ao turismo também são importantes para os munícipes, devido aos atrativos naturais e históricos da região.

Belezas Naturais

Entre seus principais atrativos estão:

• Lagoa do Arco: um oásis no deserto do Namibe, a Lagoa dos Arcos é conhecida por suas formações rochosas em forma de arcos e pela presença de água doce, especialmente após períodos de chuva. É um local ideal para observação de aves e caminhadas na natureza.
• Colinas: formação rochosas impressionantes esculpidas pela natureza ao longo de séculos, as colinas do curoca oferecem paisagens únicas e são um convite a exploração e fotografia.
• Encontro único do deserto do Namibe com o Oceano Atlântico
• Rica biodiversidade marinha
• Planta Welwitschia Mirabilis: endêmica do deserto do Namibe, esta planta milenar é um símbolo da região. Pode ser encontrada em áreas específicas do município, sendo um ponto de interesse para botânicos e ecoturistas

Cultura e Tradições

No municipio cerca 70% da população usa a língua portuguesa como língua primária, a segunda língua mais falada é o kuvale. No interior do municipio encontra-se os povos mucubais, himbas (maioria) e pequenas áreas com população do grupo etnolinguistico San (bosquimanes).